afon13
Quando o Esperto E buRRo. ….como pôde alguém tão obviamente inteligente fazer uma coisa tão irracional, tão perfeitamente estúpida? A resposta: a inteligência académica tem muito pouco a ver com a vida emocional. Os mais inteligentes de nós podem facilmente soçobrar nos baixios das paixões desenfreadas e dos impulsos; pessoas com QI elevado podem revelar-se péssimos pilotos das suas vidas particulares. … Há numerosíssimas excepções à regra de que QI prediz o êxito; na realidade, são mais as excepçõesdo que a regra. Na melhor das hipóteses, o QI contribui com cerca de 20 por cento para os factores que determinam o êxito na vida, o que deixa 80 por cento para outras forças. Tal como notou determinado observador,«A vasta maioria dos nichos que as pessoas acabam por ocupar na sociedade é determinada por factores que nada têm a ver com o QI e que vão desdea posição social à sorte.»
A inteligência emocionaL: Capacidade de a pessoa se motivar a si mesma e persistir a despeito das frustrações; de controlar os impulsos e adiar a recompensa; de regular o seu próprio estado de espírito e impedir que o desânimo subjugue a faculdade de pensar; de sentir empatia e de ter esperança. Ao contrário do QI, com os seus cem anos de histórias de investigação com centenas de milhar de pessoas, a inteligência emocional é um conceito novo. Ninguém sabe dizer exactamente por quanta da variabilidade que se verifica de pessoa para pessoa no curso da vida ela é responsável. Mas os dados existentes sugerem que pode ser uma influência tão poderosa e por vezes ainda mais poderosa que o QI. E ao passo que há quem afirme que o QI não pode ser substancialmente alterado pela experiência ou pela educação. … as competências emocionais cruciais podem sem a mínima dúvida ser aprendidas e aperfeiçoadas pelas crianças, se nos dermos ao trabalho de lhas ensinar.
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